“Matrizes Culturais”
A cara do Brasil é feita com todas as cores
Para muita gente, movimento negro era sinônimo de ritmo e se exprimia no samba, na capoeira e no futebol. Mas isso mudou. Hoje, os negros estão se movendo para o alto da pirâmide social brasileira, conquistando uma vida melhor e ampliando as fileiras da classe média. Paralelamente, os movimentos negros afirmam com orgulho sua herança e se mobilizam contra as manifestações de racismo no Brasil. Trata-se, porém, de um racismo ambíguo, contraditório, característico de uma sociedade marcada por séculos de escravismo - mas também de mestiçagem étnica e cultural.
Brancos e negros da terra
Em 1584, o padre José de Anchieta avaliou a população brasileira em 57.000 pessoas: 18.000 índios, 14.000 negros e 25.000 "brancos da terra". Esse termo abrangia algumas centenas de portugueses e milhares de mamelucos, filhos de lusitanos com mulheres indígenas. Estas eram as únicas parceiras disponíveis, pois as primeiras portuguesas - três irmãs - só desembarcaram no Brasil em 1551. Além disso, as uniões com as índias forneciam aos portugueses aliados e mão-de-obra. O exemplo mais conhecido foi o do ex-náufrago João Ramalho, que favoreceu a ocupação do planalto de Piratininga. Segundo o testemunho do padre Manoel da Nóbrega, escrito em 1553, "(...) Nesta terra está um João Ramalho (...) muito conhecido e muito aparentado com os índios. Ele e seus filhos andam com irmãs e têm filhos delas, tanto o pai como os filhos. Vão à guerra com os índios e as suas festas são de índios e assim vivem andando nus como os mesmos índios." (A Fundação do Brasil: Testemunhos (1500-1700), de Darcy Ribeiro e Carlos de Araújo Moreira Neto). Desse modo, foram geradas as bases de uma cultura que não era indígena nem européia, mas uma combinação contraditória das duas. Nos séculos seguintes, os indígenas foram dizimados. Mas aumentaram os contingentes de "brancos da terra" e de escravos africanos. Calcula-se que entre 1550 e 1850, quando a Lei Eusébio de Queiroz pôs fim ao tráfico negreiro, cerca de 5 milhões de negros tenham desembarcado no Brasil.
A presença africana trouxe novos elementos para a cultura e para o processo de mestiçagem brasileira. Além disso, os três séculos de domínio escravista marcaram profundamente a vida social. Nem é preciso dizer que o preconceito racial foi uma herança da escravidão. Podemos mencionar ainda a distinção entre trabalho manual e intelectual. Os trabalhos mais pesados, que exigiam força física, estavam reservados aos escravos - e até hoje nossa sociedade valoriza o trabalho intelectual e paga salários miseráveis aos que executam trabalhos chamados braçais. Mais ainda, no Brasil colonial, pouco espaço sobrava para o homem livre e pobre. Não podia sujeitar-se ao trabalho manual, nem tinha ocupação que o mantivesse. A única solução era sujeitar-se ao senhor de engenho, tornando-se seu subalterno e apadrinhado. Nascia aí um modelo em que, na falta de um Poder Público que garantisse direitos mínimos aos cidadãos, erigia-se o poder privado dos senhores rurais. Após a extinção do tráfico de escravos, o governo brasileiro passou a financiar a vinda de imigrantes europeus para o Brasil: a cafeicultura, em constante expansão, necessitava de braços. Entre 1880 e 1940 vieram mais de 4 milhões de imigrantes somente para o Estado de São Paulo. Levas menores foram para o Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A população de cidades como São Paulo duplicou. No entanto, a grande maioria dos imigrantes foi enganada por contratos que prometiam o paraíso, mas os transformavam no substituto mais barato do escravo negro. Muitos colonos trabalhavam sob feroz vigilância, sem poder deixar as fazendas. Surgiu daí um brasileiro de improviso, que foi expulso da terra natal e violentado em seus sonhos ao chegar na nova terra. Ele sonha em voltar à antiga pátria, mas reconhece que seu lugar é aqui. Cultiva tradições de seu local de origem, mas já o faz de maneira brasileira. Em meio a tudo isso, poderíamos perguntar: quem são os brasileiros, afinal? Em primeiro lugar é preciso dizer: não são os índios, os negros, os brancos de Portugal ou de outros países. Não se trata de identificar raças, mas sim culturas e modos de organização social.
O brasileiro constrói a sua identidade a partir dessa fundação plural, na qual estão presentes elementos da cultura européia, indígena e africana. Isso não quer dizer que vigora uma democracia racial no Brasil. Mas a superação do racismo não é uma luta somente da classe média negra ou do conjunto dos afro-brasileiros.
É uma luta de todos aqueles que, independentemente da raça, fazem parte de uma cultura que se constitui pelo princípio da mistura e tem seus valores construídos e enraizados a partir dela.
Referencias:
PLANO DE AULA
Danças de origem africana
Como aconteceu em toda parte do continente americano onde houve escravos africanos, a música feita pelos afro-descendentes foi inicialmente desprezada e mantida na marginalidade, até que ganhou notoriedade no início do século XX e se tornou a mais popular nos dias atuais. http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_afro-brasileira
Público Alvo: alunos do Ciclo I, 5°ano ao 9º ano.
Objetivos da atividade:
· Promover a valorização da identidade brasileira, despertar para importância das influências, que o negro proporcionou na nossa cultura e identidade;
· Identificar algumas danças de origem africana que foram incorporadas à cultura brasileira;
· Reconhecer a sua influência no nosso dia - a - dia;
· Realizar danças ligadas a pesquisa como o samba-de -roda ou o maracatu
mestreananias.blogspot.com brizzaebia.blogspot.com maracatuleaonazareno.blogspot.com
Metodologia:
· Conversar com os alunos e fazer um levantamento do que eles já sabem sobre a cultura africana, em especial sobre as músicas e danças;
· Promover uma pesquisa na sala de informática sobre o tema:
Origem: País e região em que a dança surgiu;
História: surgimento e evolução da dança até os dias atuais;
Imagens e vídeos associados à dança:
Sugestões de sites sobre modalidades de danças e rítmos africanos:
http://www.ceacc.org.br/site/Esp_DancaAfro.aspx
http://dancas-africanas.blogspot.com/2008/12/origem-e-importncia-da-dana-africana.html
http://www.dancasafricanas.com/index2.php
http://www.caboindex.com/algumas-notas-sobre-dancas-africanas
· Produção de cartazes;
· Produções escritas;
Espaço: sala de TV, sala de informática, pátio ou quadra.
Materiais: televisão, aparelho de DVD, computadores com internet, aparelho de som;
Apresentação dos vídeos:
Após a exposição dos vídeos aos alunos, promover conversas, fazendo comparações entre os mesmos, através das observações do rítmo, da dança, dos movimentos em si, seus significados, do colorido das roupas, tipo de material, as ornamentações, instrumentos musicais, relacionar com os ritmos ou músicas contemporâneas, dentre outros.
Construindo a Dança Afro
A partir das referências das aulas anteriores sobre a dança africana os (as) alunos (as) modificarão e construirão uma sequência de movimentos coreográficos.
1. O (a) professor (a) pedirá para os grupos que escolham três ritmos de dança africana para que a turma reconstrua os seus movimentos. Após construírem os movimentos (início, meio, fim), cada grupo dará um nome à sua coreografia.
2. O (a) professor (a) deverá definir a ordem (ou cronograma) de apresentação das coreografias nas aulas e divulgar na escola.
Avaliação: Avaliação será feita através da participação dos alunos nas atividades que envolveram pesquisas via internet, discussões, produções escritas, como também a participação coletiva para a montagem de coreografias e para as escolhas das músicas e vestimentas.
Considerações Finais:
Os povos africanos deixaram uma herança cultural riquíssima, abordar este tema em sala de aula também ajuda os alunos a desenvolverem a auto estima, o gosto pelos ritmos e músicas variadas, percebendo aspectos dessas danças e músicas muito presentes em músicas e ritmos contemporâneos, pois passam a entender que os povos africanos ajudaram a construir o país em que vivemos, e que esta história pertence a todos nós brasileiros, sem discriminação de cor, gênero, etnia e religião. Através de atividades significativas e contextualizadas, o aluno constrói o seu conhecimento referente a sua cultura, que passa a ser respeitada e valorizada por todos.
Referências:
revistaescola.abril.com.br
portaldoprofessor.mec.gov.br
PLANO DE AULA
O grafismo indígena
A penetração que Darcy Ribeiro conseguiu nos povos indígenas brasileiros possibilita identificar um traço estético e um prisma filosófico nas raízes do Brasil: a beleza, a busca do belo, do adorno, na forma e na expressão do ser.
“O presente estará ali, recordando sempre que aquele bom amigo existe e é capaz de fazer coisas tão lindas. Essa compreensão importa na conclusão de que a verdadeira função que os índios esperam de tudo o que fazem é a beleza... sua função real, vale dizer, sua forma de contribuir para a harmonia da vida coletiva e para a expressão da cultura, é criar beleza.” (Confissões.1997, p. 160)
http://www.marketing-e-cultura.com.br/website/teoria/teo001-b.php?cod_artigo=11
Público Alvo: alunos do Ciclo I, 5°ano ao 9º ano.
Objetivos da atividade:
- Conhecer melhor os grafismos produzidos pelos índios brasileiros nas pinturas corporais, vasos cerâmicos e outros objetos;
- Distinguir o conceito de textura visual de textura tátil na arte;
- Criar padrões gráficos com texturas visuais inspiradas na produção indígena;
Metodologia:
- Levantamento do que os alunos já sabem sobre os índios, suas pinturas e grafismos corporais e em utensílios, o que é “textura”na arte ¿ fazer com que os alunos sintam as texturas presentes em materiais diversos;Partindo dos comentários dos alunos, formular o conceito sobre textura;
- Apreciação de imagens das pinturas corporais e em objetos, realizados pelos nossos índios:
Podem ser utilizados nas aulas, pesquisas nos seguintes blogs:
(pintura corporal)
- Após a observação das imagens (ou do próprio utensílio ao vivo, caso tenha acesso), sugira que o grupo pesquise mais referências de texturas gráficas criadas pelos povos indígenas.
- A partir da pesquisa realizada, os alunos vão criar os seus grafismos , em tiras de papel (pode ser qualquer papel: sulfite, canson, pardo e outros) , utilizando uma pena (que pode ser feita de bambu ou mesmo uma pena de galinha) com nanquim, criem padrões variados.
- Os alunos poderão, alterar os padrões em grafismos que vão explorar linhas quebradas, angulares, de forma simples e repetitiva;
- Em argila os alunos irão produzir o grafismo, utilizando diferentes materiais para decorar;
- Para finalizar realização de uma exposição dos trabalhos, através de painéis com as tiras de papéis e os objetos de argilas;
Avaliação: será realizada através da observação da participação efetiva dos alunos na execução das atividades;
Considerações Finais: Os alunos no decorrer das atividades vão conhecendo um pouco da cultura indígena e percebendo o quanto que grafismo indígena está presente nos dias atuais, através dos estilos, formas e colorido, dos tecidos, nas tatuagens, na arquitetura, em paredes, azulejos, onde o homem de alguma forma resgata a sua cultura para se expressar e representar o mundo contemporâneo.
PLANO DE AULA
Bonecos representando as personagens do “descobrimento do Brasil”
Mitos, arquétipos e descrições do Brasil Colônia apresentam: o Indígena em comunhão com a natureza e o primeiro habitante da terra; o Português como a presença da cultura do homem branco que prevalesce pelo domínio - ação, intencionalidade de controle e poder - do meio e do homem primitivo; o “novo” continente se apresenta como paradisíaco pela beleza e fertilidade natural... "nele se plantando... tudo dá".
A história difundida, classicamente, tem a “chancela” - no modo de olhar e expressar - da cultura do branco colonizador.
Público Alvo: alunos do Ciclo I, 5°ano ao 9º ano.
Objetivos específicos :
- ajudar na compreensão dos fatos históricos estudados dando forma aos personagens;
- relacionar os conhecimentos históricos adquiridos às aulas de artes;
Metodologia:
- Utilizar imagens de blogs para os alunos visualizarem os bonecos do carnaval de Olinda e observarem, os materiais utilizados para serem construídos;
- Fazer um levantamento dos personagens do Descobrimento do Brasil, para a realização da montagem dos bonecos;
- Fazer um levantamento do material que podem ser utilizados: cabo de vassoura, tecidos,jornal, lã,dentre outros;
- Apresentação dos bonecos, através de um desfile, onde um narrador vai contando as relações de cada personagem com o “descobrimento do Brasil”,e através de uma encenação, transformando os bonecos em fantoches gigantes;
Avaliação: realizada através da observação da participação e envolvimento da sala, desde as pesquisas e discussões que envolvem a nossa história, até a escolha de materiais e produção dos bonecos.
Considerações Finais:
O aluno precisa conhecer para entender, respeitar e valorizar, reconhecendo as contribuições das várias matrizes culturais presentes na cultura brasileira, esse deve ser um dos objetivos das propostas educacionais do Brasil contemporâneo.
Referências
PLANO DE AULA
“O Balaio, dança de origem portuguesa”
“Balaio é dança folclórica Gaúcha Sul – rio – grandense constituída por duas partes distintas: uma sapateada e com sarandeios, apresentando características do ciclo do fandango, e outra com girar de rodas concêntricas, com canto e dança se processando simultâneamente, sem interrupção da dança para a execução do canto. O nome da dança, origina-se da forma rodada formada pelos vestidos das prendas após o giro e o ato de elas se abaixarem, o que lembraria o formato de um cesto.”
Público Alvo: alunos do 2ºano ao 5ºano
Objetivos Específicos:
· que o aluno conheça e compreenda que muitas das danças folclóricas brasileiras tem origem dos europeus, como muitas das danças apresentadas nas festas juninas;
· que o aluno pesquise de que região do Brasil pertence a dança do balaio ;
· que o aluno conheceça a música e represente a dança do balaio para a escola.
Metodologia:
- conhecimentos prévios e discussões sobre os tipos de danças apresentadas nas festas juninas e suas origens;
- Pesquisa sobre as danças apresentadas na escola: quadrilha, catira, balaio,dentre outras;
- Pesquisa sobre a música e a dança do Balaio na internet:
Eu queria se balaio, balaio eu queria ser
Pra ficar dependurado, na cintura de “ocê”
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu mandei fazer balaio, pra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno, não quero balaio não
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
· Montagem da coreografia:
Disposição inicial - Dois círculos concêntricos. Há entre ambos distâncias de 1 metro. O circulo interno é constituído por damas e o externo por cavalheiros. Damas e cavalheiros defrontam-se. Dançadores à vontade.
Fig. 1 - Gestos e palmas:
a) Os cavalheiros cantam a primeira quadra e fazem os "gestos", enquanto as damas executam "passo unido, à lateral" (8 compassos).
b) Eles batem palmas e cantam a segunda quadra. Elas prosseguem no passo anterior (8 compassos).
Os pares olham-se.
Fig. 2 - Dois círculos - Damas e cavalheiros volvem-se à direita. Os círculos vão movimentar-se em sentido contrário. Elas dão as mãos entre si e executam "o passo unido, à frente". Eles progridem com "passo e balanceio". Damas e cavalheiros olham-se durante o trajeto. Fazem o percurso e voltam aos lugares primitivos (8 compassos).
Todos cantam.
Fig. 3 - Sapateio e balaio - Todos volvem-se à esquerda. Damas e cavalheiros defrontando-se, novamente, fazem:
Damas
a) "Passo lateral cruzado", durante 6 compassos.
b) Seguram com a mão direita a mão direita do cavalheiro, braços elevados e giram sob o próprio braço (1 compasso).
c) Ainda de mãos dadas, fazem menção de ajoelhar-se sobre o joelho direito, flexionam o tronco à frente, mas conservam a cabeça erguida (1 compasso).
Cavalheiros - Sapateiam durante 8 compassos, sendo que nos 6 primeiros os braços mantêm-se atrás do corpo e nos restantes dão a mão à dama.
Os pares olham-se. Todos cantam. Repetir toda a dança.
Atitude final - Damas e cavalheiros colocam o pé esquerdo à frente, o peso do corpo sobre ele. O direito apóia-se pela ponta. Elevam os braços, em arco, oblíquos para cima, palmas das mãos para dentro, dedos semiflexionados. Damas colocam os braços entre os braços dos cavalheiros. Os braços de ambos cruzam-se.
Avaliação: será realizada de acordo com a participação dos alunos nas discussões e pesquisas, assim como na execução da coreografia.
Considerações finais:
As danças folclóricas brasileiras em sua grande parte, são de origem européia, a dança de roda vinda de Portugal tornou-se popular em todo o Brasil cada estado adotou sua variante original, portanto o Balaio também está incluído nessas danças que em muitas das escolas do Brasil, são apresentadas sem contextualização, o aluno participa sem saber a origem, o significado da letra das músicas que apresentam termos regionais, através desta atividade é possível que o aluno tome consciência de tão rica e abrangente é a nossa cultura.
PLANO DE AULA
Leitura de Imagem
“Tendo velejado para o norte, acharam dez léguas mais adiante um arrecife com porto dentro, muito seguro. No dia seguinte, sábado, entraram os navios no porto e ancoraram mais perto da terra. O lugar, que todos acharam deleitoso, proporcionava boa ancoragem e podia abrigar mais de 200 embarcações. Alguma gente de bordo foi à terra, mas não pode entender a algaravia dos habitantes, diferente de todas as línguas conhecidas.”
Sérgio Buarque de Holanda
Público alvo: alunos do Ciclo I do 5º ano ao 9º ano
Objetivos Gerais:
· Estudar as características dos movimentos romântico e realistas;
- Colocar horizontes interpretativos mais amplo aos alunos;
- Direcionar o olhar do aluno, contando histórias a partir de outros olhares: do índio, do negro,do português;
- Ajudar ao aluno a estabelecer relações entre a tela de Oscar Pereira da Silva, por exemplo, com fatos históricos;
- Perceber o quanto os artistas desta época contribuíram para de certa foram “redescobrir o Brasil”, tanto para os brasileiros como para os europeus;
Metodologias:
1. Leitura das imagens que estão nos textos e de outras que o professor tenha;
2. Leitura e análise crítica das obras;
3. Leitura e análise comparativa das obras;
· Levar para a sala de aula, por exemplo, dois retratos, um de cada estilo, e fazer a leitura das obras uma de cada vez. A seguir, com uma imagem ao lado da outra, questionar os alunos sobre as diferenças e semelhanças entre os retratos em relação às cores utilizadas, aos efeitos de luz e sombra, às expressões dos rostos (parecem felizes, tristes, sérios etc.), e assim por diante. Repetir o exercício com outros temas: paisagens, cenas históricas...
Avaliação: A avaliação se dará diante da observação do envolvimento dos alunos nas discussões e análises sobre as obras de arte, levantadas pelos mesmos.
Considerações Finais:
Através da leitura de imagem o aluno passa a desenvolver a sua percepção e sensibilidade sobre a observação de obras de arte, a partir disso, eles próprios irão visualizar as características da pintura e compreender a sua importância para a cultura brasileira.
Referências:
Nenhum comentário:
Postar um comentário