quinta-feira, 3 de abril de 2014

AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA - RELATÓRIO

Avaliação Pedagógica



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       Alunos com queixas de dificuldades de aprendizagem e/ou comportamento são
 encaminhados á Equipe Multidisciplinar. 
Todos os aspectos que, o pedagogo ou psicopedagogo, vão ser observados
 e avaliados visam obter uma hipótese diagnóstica de dificuldades naturais,
 evolutivas e transitórias. 
Em situações mais acentuadas o relatório da avaliação é encaminhado a uma 
investigação mais específica que deverá passar por vários outros profissionais,
 inclusive da saúde.
       No processo avaliativo há fatores primordiais que direcionam ao diagnóstico. 
Sabe-se que há um consenso sobre a importância da anamnese que direciona
 grande parte de um diagnóstico, tanto pedagógico quanto médico, de uma criança
 em situações de dificuldades de aprendizagem. Veja sobreanamnese
, como realizar e quais informações são relevantes no próximo artigo.
       Em transtornos de aprendizagem e comportamento, o processo de 
avaliação é bastante artesanal, pois vai depender não somente de uma
 anamnese completa, da observação do professor, das aquisições pedagógicas 
(após serem descartadas características sindrômicas), de determinados
 aspectos do desenvolvimento global da criança dentro da sua faixa etária.
                                                                     Levando-se em conta que
“é o desempenho de um momento da criança 
que está em pleno processo de desenvolvimento neuropsicomotor,
 capaz de sofrer alterações que dependem de estruturas que estão,
 também, em ativa evolução.” 
(Rotta, Ohlweiler, Riesgo- p.70 -2007).
Fatores Importantes na Avaliação Pedagógica
Aparência
      É importante observar no aluno que está sendo avaliado: o modo de andar,
 postura, roupas, adornos, higiene pessoal, atitude (amigável ou hostil), 
alinhamento dos cabelos, humor ou afeto predominante, sinais de deformidades
 importantes, idade aparente, expressões faciais e o contato visual.
         Recomenda-se que se faça anotações de uma descrição detalhada para
 que se possa traçar um paralelo entre a criança em avaliação e as crianças de
 sua idade, assim como checar com a anamnese com relatos de sua história
 de vida. Por exemplo, pouco contato visual pode indicar timidez, 
ansiedade ou dificuldades de relacionamento. Uma criança que esteja 
passando por um grande sofrimento, estar em depressão,
 pode  apresentar uma fisionomia triste afetivo e idade maior do que a real...
 tudo tem influência na situação de queixa de dificuldades de aprendizagem
 de um momento
 que esteja passando ou algum tipo de transtorno específico.

Atividade Psicomotora e Comportamento

 O comportamento motor da criança, durante a entrevista,
 como caminhar de um lado para outro sem conseguir ficar quieto,
 rabiscar, balançar os pés,cruzar e descruzar as pernas, roer unhas, 
ficar enrolando o cabelo... ou ainda
 permanecer muito quieto, na mesma posição por um longo tempo que
 acompanham um retardamento, aceleração ou um meio termo, na fala e
 no curso dos pensamentos, vão demonstrar um padrão de
 comportamento condizente ou não com as queixas apresentadas e avaliadas.
Linguagem
      Conversando com a criança, permitindo que ela se expresse
 livremente para que se possa observar aspectos perceptivos
 e aspectos expressivos da linguagem, assim como a dislalia 
(omissão, substituição, distorção ou acréscimo de sons
 na palavra falada – causa á ser investigada), 
disartrias(dificuldade na articulação de palavras - 
causa a ser investigada-) ou alterações e ritmos.
   
  Ainda dentro da linguagem: leitura e escrita: escrita espelhada;
 dificuldades na habilidade construtiva; interpretação do que lê e escreve. 
São situações avaliativas informais que vai de encontro com as avaliações
 formais da escrita, leitura e interpretação (inclusive de gravuras e desenhos); 
como exemplo uma leitura de um conto de fadas, pelo aluno ou pelo avaliador,
 se o aluno não domina a leitura e a escrita.
Comunicação com o Avaliador
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Atividade verbal – devem ser observadas em termos de quantidade e
 velocidade de forma que o 
pedagogo possa ser identificar como responsiva, não espontânea,
 detalhistas, monossilábica, gestual...
 A verbalização pode ser rápida, lenta
 tensa, hesitante, emotiva, forte, sussurrada, indistinta, incoerente,
 inaudível, expressões repetitivas, como “mais ou menos”,  “as vezes”; 
podem ser incluídos problemas da fala como gagueira e tiques vocais,
 como ecolalia.
      Estes fatores são importantes, quando analisados e compilados
 pelo pedagogo na introdução, em seguida os dados relevantes da anamnese, 
no relatório que, após a conclusão, caso seja necessário será
 encaminhado à um ou mais profissionais da saúde (oftalmologista,
 fonoaudiólogo, psicólogo, neurologista…), pois são informações 
importantes. Veja como estes fatores podem ser encadeados
 na introdução de um relatório pedagógico com fins de
 psicodiagnóstico no blog SÓ ATIVIDADES PARA SALA DE AULA,
 há um  o passo a passo de um relatório (formação do texto), 
com as informações obtidas encadeadas.


Imagens: google 

Fonte de Pesquisa
Transtornos da Aprendizagem – Abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar -
 Rotta, Newra Tellechea; Ohlweiller,Lygia; Riesgo, Rudimar dos Santos Artmed Editora
 S/A- 2007

http://impactodapedagogiamoderna.blogspot.com.br/2013/01/
avaliacao-pedagogica-hipotese_5.html

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